A preocupação com a proteção contra os efeitos nocivos do sol não é novidade. Desde as civilizações antigas, métodos para resguardar a pele foram desenvolvidos, evoluindo significativamente ao longo dos séculos.

Protetor Solar: Da Antiguidade à Tecnologia Moderna

Origens Antigas

No Egito Antigo, por volta de 4.000 a.C., já se utilizavam misturas de extratos de arroz, jasmim e tremoço para proteger a pele dos raios solares. Os gregos, entre 800 e 500 a.C., aplicavam uma combinação de azeite de oliva e areia para se proteger durante os treinos ao ar livre.

Avanços Científicos

A compreensão dos efeitos da radiação ultravioleta (UV) começou a se aprofundar no século XIX. Em 1801, o físico alemão Johann Wilhelm Ritter descobriu a radiação UV, e, em 1889, o médico sueco Erik Johan Widmark comprovou que essa radiação podia causar eritema e queimaduras na pele.

Desenvolvimento dos Primeiros Protetores

O primeiro protetor comercialmente disponível surgiu em 1928, desenvolvido pelos cientistas alemães Hausser e Vahle, contendo salicilato de benzila e cinamato de benzila, que absorviam a radiação UVB de forma eficaz.

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, o farmacêutico americano Benjamin Greene criou uma substância à base de petróleo para proteger os soldados das queimaduras solares. Essa fórmula evoluiu para o famoso “Coppertone”.

Introdução no Brasil

No Brasil, o primeiro filtro solar foi introduzido em 1984 pela Johnson & Johnson, sob a marca Sundown, em três versões: FPS 4, 8 e 15.

Evolução e Importância Atual

Atualmente, os protetores combinam filtros químicos e físicos para oferecer ampla proteção contra os raios UVA e UVB. Além de prevenir queimaduras, eles são essenciais na prevenção do envelhecimento precoce e do câncer de pele. A conscientização sobre a importância do uso diário de protetor solar tem aumentado, refletindo em uma maior variedade de produtos adequados a diferentes tipos de pele e necessidades.

A jornada do protetor reflete a busca contínua da humanidade por proteção e bem-estar. Desde as soluções rudimentares da antiguidade até as fórmulas avançadas de hoje, a evolução dos filtros solares destaca a importância da inovação científica em prol da saúde da pele.

Perguntas Frequentes sobre a História do Protetor Solar

Como as pessoas se protegiam do sol antigamente?

Antigas civilizações usavam métodos naturais para se proteger do sol. Os egípcios aplicavam misturas de extratos vegetais como arroz e jasmim, enquanto os gregos utilizavam azeite de oliva e areia. Já na Idade Média, roupas longas e chapéus eram comuns para minimizar a exposição ao sol.

Quem descobriu o filtro solar?

Os primeiros protetores foram desenvolvidos por cientistas alemães, como Hausser e Vahle, na década de 1920. No entanto, foi o farmacêutico americano Benjamin Greene que criou um dos primeiros protetores amplamente comercializados, que evoluiu para a marca Coppertone nos anos 1940.

Qual foi o primeiro protetor solar introduzido no Brasil?

O primeiro protetor comercializado no Brasil foi lançado pela Johnson & Johnson em 1984, sob a marca Sundown. As primeiras versões disponíveis eram FPS 4, 8 e 15.

Qual a diferença entre protetor solar e filtro solar?

O termo “filtro solar” refere-se aos ingredientes ativos responsáveis por absorver ou refletir a radiação UV, enquanto “protetor solar” é o produto final formulado para aplicação na pele, contendo esses filtros combinados com outros componentes hidratantes e estabilizantes.

Como é feito o protetor solar?

Os protetores solares são compostos por filtros químicos ou físicos. Os filtros químicos absorvem a radiação UV e a transformam em calor, enquanto os físicos criam uma barreira na pele que reflete os raios solares. Além disso, os produtos incluem ingredientes como antioxidantes, hidratantes e estabilizadores para melhorar sua eficácia e durabilidade.

Avatar do Autor